Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo na terceira idade pode aumentar em até 30% o risco de morte. De fato, a prática de atividades físicas traz inúmeros benefícios à saúde.
Entre eles, estão a melhoria no sono, na flexibilidade e no sistema cardiorrespiratório, o fortalecimento muscular e o controle da pressão arterial, favorecendo, ainda, a independência do idoso. É preciso, no entanto, adequar os exercícios para o estilo e grau de intensidade adequados, de acordo com a necessidade e os interesses de cada pessoa.
Se a falta de atividade física é um grande problema para todas as idades, isso se agrava ainda mais na terceira idade. Associado ao envelhecimento natural da pessoa, o sedentarismo pode causar diversos problemas.
Continue por aqui e conheça as consequências – nada boas – do sedentarismo na terceira idade.
Sedentarismo na terceira idade e suas consequências
A falta de atividade física na vida dos idosos aumenta o risco de desenvolver doenças, como:
Sobrepeso e diabetes
Uma vida sedentária acaba causando aumento de peso concomitantemente à perda da massa muscular. Com isso, o organismo passa a ter resistência à insulina, que é responsável por retirar o açúcar do sangue. Assim, a pessoa pode desenvolver diabetes, uma doença crônica grave.
Hipertensão
Níveis de pressão sanguínea elevados são uma das principais complicações do sedentarismo, que podem evoluir para derrames e outras consequências extremamente graves.
Doenças cardiovasculares
Sabe-se que atividades físicas reduzem a incidência de doenças cardiovasculares. De fato, o ganho de peso e níveis altos de gordura no sangue – consequências previsíveis do sedentarismo – são todos fatores de risco para doenças cardíacas, como o infarto.
Doenças psicológicas e psiquiátricas
Movimentar-se eleva o nível de endorfina no corpo, hormônio que provoca sensação de bem estar e alegria. Além disso, as atividades físicas ajudam a distrair a mente e a sair do ciclo de pensamentos negativos.
Por isso, o sedentarismo pode afetar diretamente a saúde psicológica e psiquiátrica da pessoa idosa, levando a maior chance de desenvolver problemas como ansiedade e depressão.
É necessário ficar ciente também de que o sedentarismo aumenta o risco de quedas e fraturas, justamente por causar perda de massa muscular, massa óssea, equilíbrio e agilidade da pessoa, tornando-a mais suscetível a esse tipo de acidente, especialmente se já houver predisposição à osteoporose.
Procure um profissional da educação física ou da fisioterapia que tenha especialidade em idosos, a fim de sair do sedentarismo da maneira mais segura possível.
Nossos profissionais – cuidadores, técnicos e enfermeiros – são qualificados para promover o bem-estar do idoso e estimular a prática das atividades físicas. Conte com a Viver!