Female doctor taking blood pressure of senior woman in nursing home sitting on sofa

Hipertensão em idosos: riscos e prevenção

A hipertensão em idosos é relativamente comum. Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão atinge mais de 38 milhões de pessoas no Brasil. Mas, afinal, quais são as causas dessa doença crônica?

Com o envelhecimento, os vasos sanguíneos ficam mais estreitos e enrijecidos devido ao acúmulo de substâncias em suas paredes. Por consequência, há um aumento na pressão arterial (PA). 

Outros fatores relacionados com o aumento da pressão são condições pré-diabéticas, obesidade e estresse. Além disso, lesões internas nos vasos causadas pelo alcoolismo, diabetes ou menopausa, também ocasionam uma predisposição à doença.

A hipertensão em idosos pode se desenvolver de forma silenciosa, mas existem alguns sinais de alerta que indicam já ter passado da hora de procurar um médico. Os sintomas da pressão alta são dores de cabeça, tontura, dores no peito, zumbido no ouvido, falta de ar e visão turva ou borrada.

Continue a leitura para entender quais são os riscos e como prevenir a hipertensão em idosos.

Hipertensão em idosos: quais são os riscos?

Assim que diagnosticada, a hipertensão deve ser tratada e controlada, pois representa um grande fator de risco para doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto. Também aumenta significativamente o risco de condições graves, como:

  • Doença arterial coronária
  • Demência vascular
  • Doença renal ou falha
  • Perda de visão
  • Doença arterial periférica (DAP)
  • Falta de ar durante atividades físicas leves ou exercícios

De forma geral, não existe cura para hipertensão, mas ela pode ser bem controlada com mudanças no estilo de vida e medicamentos prescritos.

Como prevenir a hipertensão?

Os modos de prevenção da hipertensão coincidem com as maneiras de melhorar a saúde dos que já possuem a doença. Entre as principais estratégias estão a prática de atividades físicas, a manutenção de uma alimentação saudável, o consumo moderado de bebidas alcoólicas e a restrição do tabagismo.

1. Fazer atividades físicas

A atividade física promove a dilatação e o relaxamento dos vasos sanguíneos. Todo o organismo se beneficia, já que os exercícios também ajudam na perda de peso, contribuindo para a redução da pressão arterial, da glicemia e do colesterol.

2. Ter uma alimentação saudável

É essencial que a alimentação seja o mais natural possível, evitando alimentos industrializados, embutidos e ricos em sódio. Para reduzir o consumo de sal, aposte em temperos naturais, como orégano, ervas, alho, cebola e pimenta.

Variações fisiológicas, psicológicas e sociais, doenças crônicas, uso de medicações e alterações na mobilidade influenciam significativamente sobre a nutrição dos idosos. É importante que haja um acompanhamento especializado para a dieta alimentar, sendo um grande ponto de atenção aos nutricionistas, cuidadores e familiares.

3. Consumir moderadamente bebidas alcoólicas

Uma meta-análise de alguns estudos concluiu que a redução da ingestão de álcool reduz a pressão arterial a depender da dose habitual, com um possível efeito limite a duas doses. Ou seja: pessoas que ingerem duas doses ou menos por dia não tiveram uma redução significativa na pressão arterial com uma posterior redução do consumo para quase abstinência.

Assim, os dados sugerem que esta quantidade de ingestão de álcool não aumenta a pressão arterial. Por isso, o ideal seria um consumo diário de álcool de no máximo duas doses.

4. Evitar o tabagismo

O tabaco pode estimular a produção de novas placas nas artérias e piorar a aterosclerose (acúmulo de gordura nas paredes das artérias), aumentar a pressão sanguínea e a frequência cardíaca, potencializando as chances de desenvolver hipertensão e ocorrer infartos.

 

Caso o diagnóstico já tenha sido feito, o ideal é ter um acompanhamento profissional de perto para monitorar a pressão sanguínea e ajudar na manutenção de hábitos saudáveis.

A atribuição de um cuidador é justamente essa: aferição de sinais vitais, controle e oferta dos medicamentos receitados nos horários corretos, acompanhamento contínuo na deambulação, alimentação e demais atividades de vida diária.

A Viver Cuidadores conta com profissionais qualificados e plantões de 6, 12, 24 horas ou de acordo com a sua necessidade. Entre em contato para tirar as suas dúvidas!