Qualidade de vida e autoestima do idoso

A terceira idade traz consigo novos sentimentos que podem causar grandes mudanças na autoestima do idoso. Mas é preciso entender que, além de uma mudança de visão sobre a velhice – percebendo-a como uma fase natural da vida -, é necessário buscar ter uma boa qualidade de vida.

Segundo Alexandre Kalache, doutor em saúde pública e especialista em envelhecimento, o envelhecimento humano é ditado por apenas 25% de fatores genéticos. Os outros 75% são relacionados ao estilo de vida.

É imprescindível, portanto, incentivar os idosos ao autocuidado, contando, para isso, com o auxílio de profissionais. A prática de atividades físicas, a manutenção de uma alimentação saudável, a participação em atividades sociais e entre outras práticas ajudam – e muito – a manter uma boa autoestima do idoso.

Continue por aqui e entenda como um idoso bem cuidado envelhece com maior qualidade de vida.

 

Autoestima do idoso bem cuidado

Transtornos de humor, como a depressão, infelizmente são recorrentes entre os idosos. Há inúmeros fatores para o surgimento desses transtornos, sendo essencial investir em medicação e terapia.

Entretanto, há outras opções para ajudar no tratamento, que são também igualmente importantes para prevenir tais transtornos. Entre elas, a prática de exercícios físicos, uma alimentação saudável, boas noites de sono e um bom relacionamento interpessoal trazem muitos benefícios.

A ingestão correta de nutrientes garante uma melhor disposição para as atividades diárias e melhora significativamente a autoestima do idoso. Já a prática de atividade física, dentro da possibilidade de cada pessoa, auxilia:

  • no controle do peso corporal
  • na manutenção da coordenação motora
  • no controle da pressão arterial
  • na prevenção de doenças crônicas
  • na qualidade do sono
  • e na melhora do equilíbrio.

O sono também está atrelado à saúde e autoestima do idoso. Se ele deve ser motivo de atenção durante toda a vida, quanto mais na terceira idade. Noites ruins de sono causam irritabilidade, falta de atenção e problemas de memória.

Vale a pena atentar-se de que, com uma nova patologia na vida do idoso, ele pode encontrar certas dificuldades que antes não tinha; com isso, sua autoestima pode baixar e levar, inclusive, a uma depressão. Para diminuir esse risco, é importante o acompanhamento próximo de familiares e, quando necessário, de profissionais especializados.

Ter um cuidado profissional de perto é de grande valia para ajudar na manutenção de hábitos saudáveis e, consequentemente, promover a autoestima do idoso.

A Viver Cuidadores tem como principais pilares a promoção do bem-estar e a humanização do atendimento às pessoas idosas. Entre em contato e saiba mais.