A Escala de Morse é uma aliada na prevenção às quedas e auxilia os profissionais de saúde a evitar esse tipo de incidente, que tende a trazer complicações para a saúde do paciente. As quedas são, segundo a Organização Mundial da Saúde, a segunda maior causa de mortes por acidentes no mundo, tendo os idosos como o principal grupo de risco.
Idealizada pela pesquisadora inglesa Janice Morse, a escala surgiu para ser uma ferramenta que orienta os profissionais de saúde a avaliarem o risco de quedas de seus pacientes por meio da análise de algumas condições predefinidas.
Geralmente, as quedas podem ser:
Acidentais – São quedas que independem da vontade da pessoa e de sua condição física e ocorrem provocadas por fatores externos e variados.
Fisiológicas não previsíveis – Ocorrem quando o fator de risco que eleva a possibilidade de quedas se manifesta pela primeira vez, como desmaios e convulsões.
Fisiológicas previsíveis – Quedas presumíveis pela condição de saúde do paciente estar consideravelmente alterada. Essas são as que a Escala de Morse mais se preocupa em evitar.
A Escala de Morse
A Escala de Morse é composta por seis critérios a serem avaliados. Cada um deles recebe uma pontuação variando de zero a 30 pontos, que, somados, indicam uma pontuação acerca do risco de quedas. Quanto maior for o score alcançado, maior será a possibilidade do avaliado vir a sofrer uma queda e maior a atenção que os familiares e cuidadores devem tomar.
Os tópicos analisados pela Escala de Morse são os seguintes:
Nº | Categoria | Pontuação |
1 | Histórico de queda recente – Sim / Não | 25 / 0 |
2 | Diagnóstico secundário – Sim / Não | 15 / 0 |
3 | Auxílio na deambulação
Nenhum / Acamado / Ajudado por profissional de saúde Muleta / Bengala / Andador Apoio em móveis e paredes |
0 15 30 |
4 | Medicação intravenosa – Sim / Não | 20 / 0 |
5 | Marcha
Normal / Sem apoio / Acamado / Cadeira de rodas Fraca ou lenta Comprometido / Cambaleante / Deficiente |
010
|
6 | Estado Mental
Orientado / Consciente das suas limitações Superestima capacidade ou esquece limitações |
015 |
A classificação a partir da pontuação obtida diz o seguinte sobre o risco de quedas:
0 a 24 | Baixo risco |
25 a 44 | Risco médio |
> 45 | Risco alto |
A escala é mais recomendada para maiores de 18 anos, mas pode ser utilizada com menores, se for o caso, e deve ser preenchida totalmente. O indicado é fazer a avaliação antes de serem iniciados os cuidados com o paciente.
Outra recomendação é fazer a avaliação com a Escala de Morse em pessoas que desfrutam de um bom estado de saúde de uma forma geral, mas sofreram alguma alteração significativa em seu estado clínico ocasionada por uma enfermidade repentina ou no caso de pacientes em que haja um histórico de quedas ocorridos anteriormente.
A avaliação pela Escala pode ser feita em pacientes que não estão apresentando atividades motoras, como nos casos de tetraplegia, coma ou sedação, mas não irá gerar risco considerável de queda por conta da situação na qual a pessoa se encontra.
Os cuidadores devem estar atentos a todas as ocorrências que possam vir a prejudicar o bem-estar dos seus pacientes, ao mesmo tempo em que zelam por um ambiente seguro que evite esse tipo de ocorrência.
Auxiliar na prevenção de quedas em idosos utilizando a Escala de Morse é uma das atividades que colaboram para o melhor exercício profissional. Nossos profissionais estão sempre com um olhar atento ao paciente, auxiliando-o a realizar suas atividades ao longo do dia e a manter uma rotina saudável.
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